A fiscalização noturna realizada em Mogi Mirim deveria ser encarada como um "crime" contra a liberdade. Os jovens estão sendo "algemados" no direito de ir e vir sob a égide de uma manutenção dos direitos coletivos. A restrição ao estacionamento como forma de evitar o barulho mostra a ineficiência de um sistema dominado pela incompetência. Dispersar os jovens virou prioridade numa sociedade em que diversão virou sinônimo de crime. Afinal, por que o direito do sono deve ser priorizado em detrimento do direito do barulho? Por que os moradores devem ter direito a dormir e não os motoristas o direito a ligar o som no volume a que entendem ser o correto? Está na hora de rediscutir a legislação. Ninguém obriga o morador a permanecer em casa. O prefeito Carlos Nelson disse em certa ocasião que os jovens com desejo de ouvir som alto deveriam procurar um local afastado. Por que não inverter a questão e sugerir o local afastado aos soníferos? Liberdade a todos. A liberdade do cidadão que quer dormir termina na hora que o outro indíviduo quer se divertir. Mas, a fiscalização continua. Mesmo que os próprios fiscalizadores sejam boêmios intermináveis. Mas sabe como é, política é política. E como diria Lulu Santos, assim caminha a humanidade...
domingo, 17 de agosto de 2008
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