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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ronaldinho Gaúcho está certo!

Há muito se escuta o besteirol do respeito à camisa da seleção brasileira. Há muito tempo, vestir o uniforme canarinho se tornou banal. Qualquer jogador é convocado para a seleção, que já chegou a ter Leomar como capitão. Como cobrar uma dedicação de atletas e desejo de vestir uma camisa que não apresenta dificuldades em se envergar e que se tornou produto nas mãos de empresários? Por que Ronaldinho Gaúcho deveria se doar em campo sendo que tem tudo que deseja com sua fortuna? Baladas, mulheres e afins? Errado está quem banalizou a camisa amarela e quem convoca Ronaldinho sem ter competência em motivá-lo (tenha sido Dunga ou Ricardo Teixeira). Craques vagabundos, que não têm mais anseios na vida futebolística, só devem ser convocados se o técnico conseguir tirar o máximo, como faz Felipão. Em 2002, Felipão soube extrair o máximo de atletas consagrados como Ronaldinho Gaúcho, em termos táticos e motivacionais. Assim como Dunga, Parreira não soube na última Copa. Ronaldinho é genial, fora de série. Um talento a ser explorado. Mas não gratuitamente. Não espere dele que se esforce à toa para deixar a nação pobre e sofrida contente. Isto é pura balela, ele já sofreu e deu a volta por cima, em vez de reclamar do sistema. Se quer futebol de Ronaldinho Gaúcho, o motive. Basta ter competência, como teve Felipão...

Seriam eles esses?

Fruto de ignorância imperdoável deste blogueiro, desconhecia o futebol do lateral-direito Rafinha e pouco havia visto de Marta. Do primeiro, creio estar correto ao imaginar que se trata de um atleta sem condições de atuar em uma grande equipe do futebol brasileiro, que dirá em uma seleção. Porém, análise apenas realizada no jogo do fracasso diante da Argentina, quando poucos se salvaram. Outra que pouco vi foi Marta, a quem me atentei na decisão contra os EUA. Mas me assustei ao saber que a detentora do posto de melhor jogadora do mundo tinha aquele futebol em uma decisão. Estaria tão baixo o nível do futebol feminino? Na partida em questão, demonstrou ser uma jogadora determinada, de força e explosão, mas de criatividade limitada ou irregular, baixa capacidade de resolver nas horas decisivas, o que provou anteriormente ao errar pênalti decisivo, e poder de finalização medíocre. Fez uma boa partida, mas longe de ser uma grande jogadora e, por este jogo, engraxaria a chuteira da talentosa e eficiente Formiga. Mas, não surpreende de certa forma o barulho por Marta, pois nas eleições da Fifa não são raros os casos de medíocres atletas serem alçados ao posto de melhor do mundo.
Ou Ortiz teria visto Marta e Rafinha nos dias errados? No segundo caso, o polêmico jornalista Odil David me respondeu: você não está errado, Rafinha é ruim mesmo! E no caso de Marta?

domingo, 17 de agosto de 2008

Fiscalizar...

A fiscalização noturna realizada em Mogi Mirim deveria ser encarada como um "crime" contra a liberdade. Os jovens estão sendo "algemados" no direito de ir e vir sob a égide de uma manutenção dos direitos coletivos. A restrição ao estacionamento como forma de evitar o barulho mostra a ineficiência de um sistema dominado pela incompetência. Dispersar os jovens virou prioridade numa sociedade em que diversão virou sinônimo de crime. Afinal, por que o direito do sono deve ser priorizado em detrimento do direito do barulho? Por que os moradores devem ter direito a dormir e não os motoristas o direito a ligar o som no volume a que entendem ser o correto? Está na hora de rediscutir a legislação. Ninguém obriga o morador a permanecer em casa. O prefeito Carlos Nelson disse em certa ocasião que os jovens com desejo de ouvir som alto deveriam procurar um local afastado. Por que não inverter a questão e sugerir o local afastado aos soníferos? Liberdade a todos. A liberdade do cidadão que quer dormir termina na hora que o outro indíviduo quer se divertir. Mas, a fiscalização continua. Mesmo que os próprios fiscalizadores sejam boêmios intermináveis. Mas sabe como é, política é política. E como diria Lulu Santos, assim caminha a humanidade...

Falta Liberdade

Anteriormente, o maior absurdo havia sido a proibição da utilização dos postes para propagandas, como as eleitorais. Agora, a aberração atingiu esferas mais amplas. Nada pode. A restrição às propagandas eleitorais supera o limite do ridículo. Pura restrição à liberdade individual. O voto deveria ser encarado como algo livre e até mesmo como um produto, por que não? Se o voto é individual, por que não a liberdade de vendê-lo, seja por uma cerveja, uma verba ou mesmo um emprego? A hipocrisia dominando a sociedade torna ainda mais nobre o ato de não comparecer às urnas. A sujeira da cidade, com santinhos, camisetas, postes inundados de propagandas deveria imperar. Divulgar serviria ao menos para os ignorantes serem encurralados por panacéias. Mas já que impera a limpeza e a restrição, que viva a "limpeza" e a "mordaça" de cunho politicamente correto. E assim caminha a mediocridade...

Pela ridicularização da democracia

Nomes como os de Ricardo Bordignon, o Leitão, e do consagrado José Jorge Módena sempre foram criticados pela presença ou intenção de estarem na Câmara Municipal. São eles, sim, umas das melhores opções de voto nas próximas eleições. O cidadão que aceita ser representado abre mão do próprio direito de decidir.
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O sistema democrático deve ser ridicularizado e escrachado. Mais do que protestar, o eleitor deve brincar com a idéia das eleições. Eleger um vereador é uma grande balela e idiotice. Votar em branco seria uma alternativa bela. Se todos votassem em branco, chegaria o momento da rediscussão do sistema democrático. Mas votar em branco nos dias de hoje é brigar pelo silêncio. Não resolve. Eleger Módenas e Leitões é mais eficiente. É Bradar pelo Fim de uma Pseudo-Democracia. A Câmara é um circo onde as decisões são amplamente conhecidas, abaixando a cabeça para as decisões do executivo.
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Vote consciente. Ridicularize a Democracia. Vote inteligente. Vote em Leitões e Módenas!